- O nome científico de um organismo é universal. Ele é único e compreendido em qualquer língua. Somente de angiospermas já foram descritas e nomeadas 250 mil espécies. Para que uma grande confusão não seja originada com a criação de tantos nomes, o autor do nome de um organismo deve seguir regras estabelecidas por um código internacional. Um código é uma coleção de leis. O objetivo do código é apresentar métodos estáveis de nominação, prevenindo e refutando o uso de nomes que gerem erros, ambigüidade ou confusão evitando, assim, a criação desnecessária de nomes.
- Organismos são nomeados conforme os princípios de um dos três códigos: Código Internacional de Nomenclatura Zoológica, Código Internacional de Nomenclatura de Bacteriológica ou Código Internacional de Nomenclatura Botânica.
- As regras do Código Internacional de Botânica podem ser sumarizadas em seis princípios:
- A nomenclatura botânica é independente da nomenclatura zoológica e bacteriológica.
- A aplicação de nomes de grupos taxonômicos é determinada por meio de tipos nomenclaturais. O tipo de uma espécie é um simples espécime preservado, ou em alguns casos um desenho dele. Em outras palavras, um ramo da planta com folhas flores e frutos guardado em um herbário ou um desenho dele.
- A nomenclatura de um grupo taxonômico baseia-se na prioridade da publicação. A lei da prioridade inicia com Species Plantarum, publicado em 1753, de Carl von Linné (1707-1778).
- Cada grupo taxonômico com uma circunscrição particular, posição e classificação podem ter apenas um nome correto, o mais antigo e que está em conformidade com as regras, exceto nos casos especificados.
- Nomes científicos de grupos taxonômicos são tratados em latim, independentemente da sua derivação.
- As regras de nomenclatura são retroativas, a menos que expressamente limitadas.
McNEILL, J. et al (eds). 2006.International Code of Botanical Nomenclature (Vienna Code). Regnum Vegetabile 146. STACE, C. A. 1980. Plant taxonomy and Biosystematics. Edward Arnold: London.
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